quinta-feira, 17 de dezembro de 2009



Imagem recuperada pelo Google Earth mostra Moisés e sua trupe atravessando o Mar Vermelho...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009











Zeitgeist, o Filme (Zeitgeist, the Movie, no original) é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph, aborda temas como Cristianismoataques de 11 de setembro e o Banco Central dos Estados Unidos da América (Federal Reserve). Ele foi lançado online livremente via Google Video em Junho de 2007. Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de novembro de 2007 no4th Annual Artivist Film Festival ; Artivist Awards.

Em 2 de Outubro de 2008 foi lançado um segundo filme, continuação do primeiro, chamado Zeitgeist:Addendum, onde se trata temas com a globalização, manipulação do homem pelas grandes corporações e instituições financeiras, e aborda a atual insustentabilidade material e moral da humanidade, apresentando o Projeto Vênus como solução para o problema.
O filme é estruturado em três seções:
  • Primeira parte: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história já contada") - Aos 00:13 min
  • Segunda parte: "All The World's A Stage" ("O mundo inteiro é um palco") - Aos 00:40 min
  • Terceira parte: "Don't Mind The Men Behind The Curtain" ("Não se importem com os homens atrás da cortina")- Aos 01:14 min*







Primeira Parte: The Greatest Story Ever Told (A maior história alguma vez contada)

A primeira parte do filme é uma avaliação crítica da religião com principal incidência no cristianismo. O filme sugere que Jesus seja um híbrido literário e astrológico e que a bíblia trata de uma miscelânea de histórias baseadas em princípios astrológicos pertencentes a civilizações antigas (Egito, especialmente). A atenção do filme se foca inicialmente no movimento do Sol e das estrelas, fato este que é uma das características das religiões "pagãs" (pré-cristãs). É então apresentada uma série de semelhanças entre a história de Jesus e a de Hórus, o "deus Sol" egípcio que partilha de todos os predicados do messias cristão. Há referência sobre o papel de Constantino na formação da Igreja e seus dogmas.
As comparações mostradas no filme sugerem que a história de Jesus foi baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus.



Segunda Parte: All The World's a Stage (O mundo inteiro é um palco)


A segunda parte do filme foca-se nos ataques de 11 de setembro de 2001. O filme sugere que o governo dos Estados Unidos tinha conhecimento destes ataques e que a queda do World Trade Center foi uma demolição controlada pelo próprio Governo norte-americano. O filme assegura que a NORAD, entidade responsável pela defesa aérea dos Estados Unidos, tinha sido propositadamente baralhada no dia dos ataques com exercícios simulados em que os Estados Unidos estavam a ser atacados por aviões seqüestrados, justamente na mesma área dos reais ataques; mostra dezenas de testemunhas e reportagens que sugerem que as torres ruiram não por causa dos aviões, mas por explosões internas e sabotagens; demonstra as ligações entre a família Bush e a família Bin Laden, parceiros comerciais de longa data, entre outras teorias intrigantes e alarmantes acerca da política mundial atual.

Terceira Parte: Don't Mind The Men Behind The Curtain (Não se importe com os homens por detrás da cortina)



A terceira parte do filme focaliza-se no sistema bancário mundial, que supostamente tem estado nas mãos de uma elite de famílias burguesas que detém o verdadeiro poder sobre todos os países a eles associados, e na sua conspiração para obter um domínio mundial total eles tem modelado toda a mídia e cometido diversos crimes, muitos deles encenações para fins ocultos. O filme denuncia que o Banco Central dos Estados Unidos da América foi criado para roubar a riqueza dos Estados Unidos e também demonstra, como exemplo, o lucro que foi obtido pelos bancos durante a Primeira Guerra MundialSegunda Guerra MundialGuerra do VietnãIraqueAfeganistão, e a futura invasão à Venezuela para obtenção de petróleo e comércio de armamento. O filme descreve a conspiração destes banqueiros, argumentando que estão secretamente criando um governo unificado, com exército unificado, moeda unificada, e poder unificado, e que servirá apenas aos interesses dessa elite. Segundo o filme, o aspecto mais impressionante disso tudo é que tais mudanças serão aceitas pelo próprio povo naturalmente, pois está sendo manipulado pela mídia, que distrai a população dos assuntos importantes e pertence à elite.

Texto adaptado de www.wikipedia.org


"Shine On You Crazy Diamond (I-V)"

Remember when you were young, you shone like the sun.
Shine on you crazy diamond.
Now there's a look in your eyes, like black holes in the sky.
Shine on you crazy diamond.
You were caught on the crossfire of childhood and stardom,
blown on the steel breeze.
Come on you target for faraway laughter,
come on you stranger, you legend, you martyr, and shine!
You reached for the secret too soon, you cried for the moon.
Shine on you crazy diamond.
Threatened by shadows at night, and exposed in the light.
Shine on you crazy diamond.
Well you wore out your welcome with random precision,
rode on the steel breeze.
Come on you raver, you seer of visions,
come on you painter, you piper, you prisoner, and shine!



PINK FLOYD

Deve- se estar sempre bêbado.
É a única questão.
Afim de não se sentir o fardo horrível do tempo, que parte tuas espáduas e te dobra sobre a terra. É preciso te embriagares
sem trégua.

Mas de quê?
De vinho, de poesia ou de virtude?
A teu gosto mas embriaga-te.

E se alguma vez sobre os degraus de um palácio, sobre a verde relva de uma vala, na sombria solidão de teu quarto, tu te encontras com a embriaguez já minorada ou finda, peça ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo aquilo que gira, a tudo aquilo que voa, a tudo aquilo que canta, a tudo aquilo que fala, a tudo aquilo que geme. Pergunte que horas são.
E o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio, te responderão.

É hora de se embriagar !!!

Para não ser como os escravos martirizados do tempo, embriaga-te. Embriaga-te sem cessar.

De vinho, de poesia ou de virtude. A teu gosto...

(Charles Baudelaire)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009


Carl Warner - a natureza dos alimentos

Verdier Solar Power - um VW Kombi ecológico



Adaptado de Obvious
http://blog.uncovering.org/


O Solar Power é a última versão de uma linha de veículos para campismo e aventura que têm como base o saudoso Pão de Forma, o VW Kombi. O primeiro exemplar, o Verdier Caravan, surgiu em 1998. Com o passar dos anos o conceito foi conhecendo evoluções e variantes, distinguidas com diversos prémios. A presente versão tem como grande argumento a auto-suficiência energética, característica essencial na utilização para que se encontra vocacionado.



Uma vez parado, um conjunto de painéis solares inteligentes procuram a melhor orientação graças às informações fornecidas por um sistema GPS ao computador de bordo. O veículo mostra então toda a sua versatilidade. O teto expande-se numa estrutura de lona que dá lugar a um compartimento para dormir de dois lugares com acesso através de uma escada escamoteável; ao mesmo tempo projeta dois toldos que cobrem as áreas laterais adjacentes; no interior os assentos rebatem e formam uma cama de casal; numa das portas é possível montar um fogão e uma pequena mesa; na retaguarda um pequeno compartimento aloja mobiliário adicional (mesas e cadeiras).






Adaptado de Obvious
http://blog.uncovering.org

terça-feira, 20 de outubro de 2009



www.festivalcineculturaviva.com.br

Frase do dia...
(copiada do skype do amigo Cerê)

"A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação envolve o mundo."
Einstein

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


 MORPHINE


Como já faz uma semana sem uma única postagenzinha aqui na Trilha Boa, resolvi compensar o lapso disponibilizando estes quatro álbuns do trio Morphine, para você curtir quando não estiver mais dando conta das toadas inocentes e barrocas do meio-dia.
Ahn...? Hein...!?
Sem maiores conceitos, explicações e apologias, "este não é um som pra ser acompanhado por um simples suco de laranja", disseram nossos consultores no assunto NOITE, Sebastian Ruas e Peter Bittencourt, de Montes Claros. Segundo o filósofo mineiro Flavius Antonius Sagaz, "se você tiver muito oxigênio nos pulmões enquanto ouve Morphine, há um grande risco de você entrar em combustão. Cuidado com o ar muuuito puro!"
A Wikipedia diz que "Morphine foi uma banda formada pelo vocalista e baixista Mark Sandman, o saxofonista Dana Colley e o baterista Billy Conway em Cambridge, Massachussets, EUA, no ano de 1989. A banda combinou elementos do jazz e do blues com arranjos tradicionais do rock, gerando um estilo próprio de música, na medida em que não contava com um guitarrista, e pelo fato do baixo de Mark Sandman possuir, na maior parte das apresentações, apenas duas cordas."
Este baixo de duas cordas foi feito pelo próprio Sandman, pelo que li em outros sites. Ou pelo menos, ele arrancou sem dó as outras duas que existiam.
Ao contrário do que se possa parecer, o resultado foi uma forte estrutura melódica, estimulante, alimentada pelos vigorosos arranjos do par de cordas junto ao sax e à bateria, brindados ainda com a voz marcante de Sandman. Não obstante, a performance solo dos instrumentos é também algo prazeroso de se provar, como é o caso dos sopros de Colley nas músicas Miles Davis Funeral e Lisa, dos álbuns Cure for Pain e Good, respectivamente.
Gostoso de se ouvir, este som é um convite constante à balada, com um elemento comum a todas as músicas: a essência madrugadeira, aquele esforço leve de se manter acordado, quando o que o cerca já é a atmosfera onírica do sono. Morphine.


Good (1992)



1. Good
2. The Saddest Song
3. Claire
4. Have A Luck Day
5. You Speak My Language
6. You Look Like Rain
7. Do Not Go Quietly Unto Your Grave
8. Lisa
9. The Only One
10. Test-Tube Baby/ Shoot´m Down
11. The Other Side
12. I Know You (Part 1)
13. I Know You (Part 2)


Cure For Pain (1993)



1. Dawna
2. Buena
3. I'm Free Now
4. All Wrong
5. Candy
6. A Head With Wings
7. In Spite Of Me
8. Thursday
9. Cure For Pain
10. Mary Won´t You Call My Name?
11. Let´s Take A Trip Together
12. Sheila
13. Miles Davis' Funeral


The Night (2000)



1. The Night
2. So Many Ways
3. Souvenir
4. Top Floor, Bottom Buzzer
5. Like A Mirror
6. A Good Woman Is Hard To Find
7. Rope On Fire
8. I'm Yours, You're Mine
9. Tha Way We Met
10. Slow Numbers
11. Take Me With You


Bootleg Detroit (2000)



1. Intro
2. Come Along
3. Dana
4. Mary
5. Banter #1
6. Candy
7. Sheila
8. Billy Intro
9. Claire
10. My Brian
11. Banter #2
12. Head With Wings
13. Cure For Pain
14. You Speak My Language
5. Thursday
16. Banter #3
17. You Look Like Rain
18. Buena

terça-feira, 13 de outubro de 2009

De novo, Fernão...


Há alguns dias fiz uma postagem, numa referência a Fernão Capelo Gaivota, obra escrita por Richard Bach. A postagem, uma foto de um parapente azul, sob um fundo azul também.
Hoje, buscando uma versão digitalizada do livro para deixá-lo disponível aqui na Trilha, acabei encontrando também um link para download do filme. 
Sim, em 1973 a Paramount Pictures lançou a versão cinematográfica de John Livingstone Seagull, título original da obra. Sob a direção de Hall Barlett, o filme tem 99 minutos de duração, numa composição harmônica de gaivotas contracenando e um conjunto fotográfico de muito bom gosto, ainda com a trilha sonora de Neil Diamond. Pra quem leu o livro, vale a pena ver o filme. E quem nunca leu nem assistiu, seguem abaixo os dois links de acesso. 
Ah! Há boas edições impressas também, viu? Na livraria mais próxima de sua casa. O filme é difícil de achar mesmo, e este arquivo não está com uma qualidade tão boa assim...

Livro (versão em PDF):  Baixar

Filme (formato AVI):      Baixar



Cena do filme

Sessão 
Gourmet

Em homenagem  e como um presente à Laurinha Tagliarini, minha irmãzinha, que quando não tá fazendo fotossíntese, tá comendo macarrão, deixo esta boa receita, testada e aprovada por toda a equipe editorial da Trilha Boa. Pra acompanhar, um bom vinho tinto.



Tagliarini à Carbonara


500g de Tagliarini
1 colher (sopa) de sal 
1 amarrado de temperos verdes (alecrim, salsinha e louro)
150 g de Bacon em cubos
3 colheres (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de margarina
1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco
2 gemas
sal e pimenta-do-reino recém-moída a gosto
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado


1. Comece preparando a água para cozinhar a massa: coloque numa panela grande cerca de 5 litros de água fria. Junte o sal, amarrado de temperos verdes e leve ao fogo forte até que água ferva.
2. Enquanto isso, retire os cubos de bacon da embalagem e coloque-os numa frigideira previamente aquecida. Junte o azeite, a margarina e doure os cubinhos até que fiquem crocantes. Retire-os em seguida, com uma escumadeira, e reserve a gordura que ficou na frigideira.
3. Numa tigela à parte, bata o creme de leite com as gemas até obter uma mistura homogênea. Tempere com sal, pimenta-do reino e reserve.
4. Cozinhe a massa: quando a água atingir fervura plena, acrescente o tagliarini aos poucos, para não interromper a ebulição, e cozinhe por 2 a 3 minutos. Escorra e transfira para a travessa em que for servir.
5. Despeje sobre a massa a gordura aquecida que ficou na frigideira, a mistura de gemas e o queijo parmesão. Acrescente os cubinhos de bacon reservados, misture bem e sirva em seguida.

Do "Livro das Ignoranças"


"O mundo meu é pequeno, Senhor.
Tem um rio e um pouco de árvores.
Nossa casa foi feita de costas para o rio.
Formigas recortam roseiras da avó.
Nos fundos do quintal há um menino e suas latas maravilhosas .
Seu olho exagera o azul.
Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas com aves.
Aqui, se o horizonte enrubesce um pouco, os
besouros pensam que estão no incêndio.
Quando o rio está começando um peixe,
Ele me coisa
Ele me rã
Ele me árvore .
De tarde um velho tocará sua flauta para inverter os ocasos."


Manoel de Barros



Pôr-do-sol no Pantanal mato-grossense
Foto do autor, Poconé, 2009.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009


Novidade boa de se ouvir


Mayra Andrade - Stória, stória..., 2009. Esse som é bem novo, e ao contrário dos outros posts com referência musical aqui na Trilha, não vou colocar o link para download não. Pelo menos por enquanto. Na página oficial da moça você pode comprar o CD, e dá até pra ouvir alguns trechos das músicas. Uma sugestão é a terceira faixa, intitulada "Seu". Muito bonito. As letras das músicas também estão disponíveis, e pode-se reparar, que são cantadas na sua maioria em dialeto Crioulo, uma linguagem própria do Arquipélago de Cabo Verde, na qual se percebem elementos de um português antigo. Ainda há músicas cantadas em português e francês.


Do site oficial:


“Este álbum tem a marca de muitas viagens.” Para dar o mote à conversa, Mayra Andrade partilha o tema central do álbum «Stória, stória...»
Em 2006, esta nova voz surgiu do arquipélago de Cabo Verde, em pleno Oceano Atlântico, com o seu álbum de estreia intitulado “Navega”, um conjunto de temas que se apoiam tanto na música tradicional da sua terra natal, como se vão alimentar a vários estilos musicais e tons diferentes. Actualmente, após três anos de inúmeros concertos, Mayra Andrade libertou-se claramente das suas amarras e deixou-se levar pelos ventos de mudança que sempre guiaram o seu percurso. A sua infância foi marcada pelas grandes vozes de Cabo Verde, no entanto, a sua música inspira-se em todas as fontes possíveis e imaginárias, "desde free jazz à música brasileira", como a própria cantora descreve.


Leia mais e ouça em http://www.mayra-andrade.com

"Vê mais longe a gaivota que voa mais alto."
Richard Bach, em Fernão Capelo Gaivota





"Na superfície do azul brilhante do céu, tentando a custo manter as asas numa dolorosa curva, Fernão Capelo Gaivota levanta o bico a trinta metros de altura. E voa. Voar é muito importante, tão ou mais importante que viver, que comer, pelo menos para Fernão, uma gaivota que pensa e sente o sabor do infinito. E verdade, que é caro pensar diferentemente do resto do bando, passar dias inteiros só voando, só aprendendo a voar..."


Foto: João Peneném
Serra da Moeda, MG


"Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si."  
(Volver a los 17, Violeta Parra)



Foto: Esporófitos e Esporângios
por 
Sarah Reis
Correspondente da Trilha Boa
Montes Claros - MG
Veja mais fotos da Sarah na sua GALERIA

domingo, 11 de outubro de 2009

Fim de tarde. Céu inebriante...
Quem me dera poder transpor o que vejo desta janela a todo o Mundo, como um presente, bem como este prazeroso estado de solidão e nostalgia profunda. Cinco latas de Bohemia não foram o bastante... não me fizeram dormir, e ao contrário, me aguçam o desejo da embriguez logarítmica. Não sei o que é mais distante: o freezer do supermercado, onde encontro outras latas, o armário da cozinha, em que me espera um destilado fácil, ou eu mesmo... onde espero descobrir alguma verdade ainda mais inebriante que esta paisagem móvel, este futuro insosso, este presente inerte. Ai. Melancolias...
Anoitece mais um domingo...
Putz! E eu tava me esquecendo que amanhã é feriado. Melancolias?
É o som!
Para quem ainda não ouviu este solo magnifíco, vai abaixo o link pra acessar o disco todo. A música se chama Cais. O álbum, Clube da Esquina, de 1972, executado em conjunto pelo coletivo de mesmo nome, e assinado por Milton Nascimento e Lô Borges, acompanhados por Tavinho Moura, Wagner Tiso,  Beto Guedes, Toninho Horta, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Fernando Brant, e se esqueci de alguém... faz a tua própria busca, e descobrirás quem falta.

CAIS
(Milton Nascimento - Ronaldo Bastos)

Para quem quer se soltar invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar



    
Clube da Esquina
Milton Nascimento e Lô Borges, 1972
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ato I

Dia um pouco estranho para se começar algo.
Não importa... Logo passa. O dia, ou a vontade de começar.
Da janela, a cidade esparramada sob um um cinza incomum de primavera. Vazio.
Do alto-falante, Eloy, ao vivo em Berlim, 1974. Todo.
Da taça, um Cabernet Sauvignon, inaugurado no dia anterior. Meio.
De mim, resquício de insônia, e uma lembrança do Leminski:

Vazio agudo
Ando meio
Cheio de tudo



Eloy Live in Berlim, 1974

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